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Conheça o Museu da Cosmonáutica, atração para turistas em Moscou, sede da Copa do Mundo
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Nem só de futebol vivem os turistas que foram à Rússia acompanhar a Copa do Mundo. O país está cheio de atrações históricas para lá de curiosas, como o Museu da Cosmonáutica, localizado em Moscou, que leva ao visitante memórias da corrida espacial soviética – a Rússia foi o primeiro país do mundo a lançar em 1957 um satélite artificial ao espaço, o Sputnik, e ainda o primeiro a levar ao espaço um ser vivo, a cadela Laika.
Orgulhosos do passado e das conquistas, os russos reuniram no Museu da Cosmonáutica, em Moscou, esculturas homenageando os primeiros seres humanos a viajarem ao espaço, além de diversos foguetes, cápsulas, aeronaves e objetos pessoais dos cosmonautas, como fotografias, roupas e comida da época.
Por dentro do museu
Logo na entrada do museu, o destaque vai para a escultura que homenageia Yuri Gagarin, cosmonauta soviético e primeiro homem a viajar pelo espaço. Os russos não utilizam a palavra “astronauta”, mas sim “cosmonauta” fazendo referência ao “cosmos”, termo que designa o universo.
O visitante logo também encontra a réplica do satélite Sputnik 1, que chegou a dar 1400 órbitas ao redor da Terra durante 92 dias. Lançado pela URSS em 1957, deixou de existir ao retornar para a atmosfera da Terra.
Seguindo, o visitante logo encontra as famosas cachorrinhas Belka e Strelka, que foram lançadas ao espaço em 19 de agosto de 1960. Na aeronave, havia cabine para cachorros com máquina automática de alimentação, banheiro e sistema de ventilação.
Yuri Gagarin, o primeiro homem a ir ao espaço, viajou a bordo da apertada cápsula Vostok 1, em 12 de abril de 1961, com o foguete R-7. A cápsula contava com assento amortecedor e suprimentos de emergência. Antes da cápsula sair de volta à Terra, Gagarin posou no solo terrestre de paraquedas.
O museu também expõe a roupa especial flexível SK-1 projetada por cosmonautas a bordo da espaçonave Vostok. Foi usado durante as missões a bordo da Vostok realizadas entre os anos de 1961 e 1963.
O museu exibe ainda o escritório de um importante representante da corrida espacial russa: Sergei Korolev. Como engenheiro-chefe do programa espacial soviético, foi o responsável pela criação e desenho de foguetes e aeronaves.
A estação MIR é relembrada em uma grande réplica. Ela possuía 10 seções revestidas de carbono dobráveis e foi testada em 1991 pelos cosmonautas Viktor Afanasyev e Musa Mararov. Até 2001, foi o maior satélite em órbita.
A representação mostra a espaçoaeronave que chegou à estação MIR com o comandante Aleksandr Volkov e o engenheiro de voo, Sergey Krikalyov, além do pesquisador francês Jean-Loup Chrétien. Durante o trabalho a bordo da MIR, a tripulação implementou o programa científico soviético-francês com sucesso. Foram diversos experimentos realizados em biologia espacial, medicina e astrofísica.
O museu da Cosmonáutica fica um pouco afastado da Praça Vermelha de Moscou, mas é possível chegar em poucos minutos de metrô. O local é próximo à estação VDNKh (????) da linha 6. No bairro, o curioso é que várias ruas tem nomes de cientistas e até um hotel nas proximidades se chama “Cosmos”.